terça-feira, 20 de setembro de 2011

Promover os direitos humanos é combater a discriminação


Ao participar do Colóquio de Alto Nível sobre Participação Política de Mulheres, na tarde de hoje, em Nova York, a presidenta Dilma Rousseff destacou que combater as consequências e as causas da crise financeira internacional é essencial para o empoderamento das mulheres.

A presidenta Dilma participou do seminário ao lado da secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, e da ex-presidenta do Chile Michele Bachelet.

Ela frisou que as mulheres e crianças são as maiores vítimas das desigualdades sociais, guerras, violência doméstica e da precariedade na saúde pública, e que um ponto fundamental para a reversão desse quadro é aumentar a participação feminina nas instâncias decisórias.

A presidenta lembrou que tem atuado na promoção da equidade de gênero e que o núcleo central de seu governo é composto por mulheres – dez ministérios brasileiros são comandados por mulheres. Entretanto, Dilma Rousseff frisou que ainda há muito a se fazer no sentido de aumentar a participação feminina nas instâncias de poder; 52% das população brasileira é do sexo feminino, mas apenas 10% compõem o quadro do Congresso Nacional.

Durante seu discurso, a presidenta elogiou a criação da ONU Mulher e falou sobre a experiência brasileira de promoção da saúde, inclusão social, prevenção e combate à violência contra a mulher e a luta contra qualquer tipo de discriminação.

“A recusa da desigualdade é plenamente compatível com o respeito à diferença”, afirmou. “Promover os direitos humanos é combater a discriminação baseada em gênero, raça, condição física, orientação sexual, pensamento diferente e religião. Essas lutas são todas indissociáveis.”

Dilma Rousseff também destacou sua participação, na próxima quarta-feira, no discurso de abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas.


Fonte: Correio do Brasil

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