domingo, 3 de julho de 2011

Manifestação comemora liberação da Marcha da Maconha pelo STF

Por Fernando Donasci/UOL

Cerca de 200 pessoas participaram de uma manifestação na Praia de Ipanema, no rio de Janeiro, para comemorar a decisão do Supremo Tribunal FederPoPal (STF) de liberar a realização de ′Marchas da Maconha` no país. Os ministros do STF decidiram no último dia 15 de junho reconhecer como legítimos os movimentos que promovem o debate da descriminalização da droga. Usando bandeiras, faixas e pinturas no corpo com desenhos de folhas de cannabis (maconha) os manifestantes se reuniram durante toda a tarde do domingo, no Posto 9.

Segundo o advogado André Barros, um dos organizadores da Marcha da Maconha no Rio, o principal objetivo da comemora da decisão do STF é conscientizar a população da importância de debater a legalização do uso da maconha: "A decisão do STF foi unânime e acabou com o argumento que as pessoas se reuniam nas Marchas da Maconha para fumar. As marchas são um movimento político legítimo e agora reconhecido pelo STF. A sociedade precisa debater a legalização da maconha."


Uma viatura da polícia militar acompanhou o movimento, que terminou no início da noite sem registro de incidentes.


Marcha da Maconha reúne cerca de 1.500 em São Paulo


A Marcha da Maconha realizada neste sábado (02) em São Paulo terminou por volta das 18h sem registro de ocorrências graves. As cerca de 1.500 pessoas que participaram da manifestação, de acordo com estimativas da Polícia Militar, terminaram o protesto na Praça Dom Gaspar, no centro da cidade. De acordo com o major da PM, Fernando Antonio de Mello, a única ocorrência foi de um tumulto provocado por um grupo de dez skinheads, que seriam contra a Marcha, mas que rapidamente foi controlado.


A concentração para a Marcha da Maconha começou às 14h no vão livre do Masp, na avenida Paulista. Às 16h, os participantes iniciaram a caminhada, que passou pelas ruas Augusta e Consolação até chegar à praça Dom Gaspar. Nos cartazes e nas músicas que cantavam ao longo da Marcha, os manifestantes pediam a legalização do cultivo caseiro, comparavam o preço da passagem de ônibus municipal de São Paulo ao preço da maconha e pediam à presidente Dilma Rousseff a legalização da droga. O efetivo da Polícia Militar foi de 280 policiais, que acompanharam toda a trajetória da manifestação.


Com público inferior ao da Marcha da Maconha, outras manifestações foram realizadas antes desta Marcha, também com início na região da avenida Paulista. Uma delas pedia o fim da corrupção e mais verbas para a educação, outra reivindicava ética, outra protestava a favor do planeta. Outras duas pediam o direito de anonimato na internet.
(Da Agência O Globo e do do UOL Notícias) - RƩB

Fonte: Portal Jornalstylo

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