terça-feira, 6 de maio de 2014

Human Rights Watch (HRW) diz que ativistas foram sujeitos a abusos físicos e psicológicos graves durante onda de protestos

Os juízes e procuradores na Venezuela têm ignorado repetidamente as evidências de abusos sistemáticos dos direitos humanos por parte das forças de segurança do governo, disse grupo proeminente de direitos humanos nesta segunda-feira (5).

Em seu relatório, a ONG Human Rights Watch (HRW) afirma que dezenas de manifestantes desarmados foram sujeitos a abusos físicos e psicológicos graves durante os protestos que assolaram o país e deixaram pelo menos 41 mortos desde fevereiro. Os abusos incluem ossos quebrados, negação de tratamento médico e ameaças de estupro ou morte.
A organização de Nova York comunica que ao menos dez casos são graves o suficiente para serem considerados tortura. O relatório é baseado em visitas a Caracas, capital do país, e aos estados venezuelanos de Carabobo, Lara e Miranda em março.
O governo da Venezuela acusa os manifestantes de serem autores da maior parte da violência e abusos e diz que 15 funcionários estão sendo investigados por supostas violações de direitos humanos. A Human Rights Watch observou que o governo diz que cerca de 200 membros das forças de segurança e funcionários também foram feridos e pelo menos 20 foram mortos.

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