quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Família do Passado, Presente e Futuro


Ficou mais difícil reunir-se em família, seja para confraternizar e dialogar sobre as problemáticas do dia a dia.

Por Edilson Oliveira, Jornalista, Professor de Filosofia e Especialista em Gestão Escolar

A família de hoje em dia nem sempre foi assim. Ao falarmos ou expressarmos a palavra família, logo nos remota a algo de valor insubstituível, significa verdadeiramente uma das formas mais importante dos pilares de convivência em sociedade, natureza e da vida. Representa a base sólida para qualquer indivíduo que busca ser feliz e vencer obstáculos na vida, tanto do ponto de vista profissional, como pessoal.


Nos dias atuais podemos encontrar variados modelos de famílias, existem aquela mais tradicional, aquela moderna e também aquela meio termo, o que diferenciará uma da outra é o fato de a tradicional basear às ações e atitudes em conceitos disciplinares ou norteadores de modo mais rígidos.

Na perspectiva da família moderna ou meio termo, teremos a busca incessante do agora, enaltecendo-se de premissas superficiais, não se importando com os verdadeiros conceitos de cultura tradicional.

Para esse tipo de agrupamento pouco importa poder levar à frente o que herdou de melhor de seus pais, avós ou gerações passadas.

A maneira e o modo em que cada ser se agrupa para constituir uma família, depende fundamentalmente dos víeis éticos morais herdados de nossos antepassados. Já que a família do presente depende muito das base familiar do passado e a família do futuro vai depender do cultivo de boas gerações do presente.

Uma coisa é tida como certa, com a globalização acompanhada dos avanços tecnológicos e atrelado ao surgimento da internet e suas peripécias sociais, como por exemplo as redes sociais, ficou mais difícil reunir-se em família, seja para confraternizar e dialogar sobre as problemáticas do dia a dia.

Todos esses dilemas ocasionam de maneira assombrosa e um tanto polêmica à desunião, individualismo e consequentemente o aparecimento dos problemas de saúde do século XXI, advindos desses fatores pós modernidade.

Em conformidade com alguns pesquisadores e estudiosos da área é possível associar o isolamento cada vez mais exacerbado dos indivíduos à forma negativa para o aumento desenfreado da chamada depressão, responsável atualmente pelo aumento significativo dos suicídios nos lares das famílias brasileiras e no mundo.

Na realidade, um indivíduo sem laços familiares, estará fadado a viver sem direção certa e será provavelmente engolido pela promiscuidade de uma civilização pontuada tão somente por situações supérfluas, onde o imediatismo acompanhado do envaidecimento capitalista sempre estará em primeiro lugar.

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