quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Militante dos direitos humanos questiona status de ministério para secretarias

BRASÍLIA - Para o gaúcho Jair Krische, de 74 anos, fundador do Movimento de Justiça e Direitos Humanos, ter uma pasta específica para o setor é importante, mas falta integrar a atuação de áreas afim, como as políticas para as minorias, e o envolvimento do próprio governo nas questões. "Houve aumento de espaço na estrutura do governo para implantar projetos que não foram implantados", afirma. "É muito ruído para pouco trabalho."


É uma pasta de muita importância levando em conta a nossa história de violação de direitos humanos. Há necessidade, claro. Agora, o número de projetos que o governo se envolveu resultou mais na criação de ministérios que em avanços concretos. Nessa caminhada, acabaram desvinculando as questões dos direitos humanos, das mulheres e dos negros. O governo criou secretarias e ministérios. Para nós, pode ser secretaria ou ministério. O que importa é o envolvimento do governo na área, o que não há. Houve aumento de espaço na estrutura do governo para implantar projetos que não foram implantados. Fizeram projetos ambiciosos, mas pouco objetivos. Basta ver a série de planos nacionais de direitos humanos. São ambições que não resultam em nada. É muito ruído para pouco trabalho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário