Ficou mais difícil reunir-se em família, seja para confraternizar e dialogar sobre as problemáticas do dia a dia. |
Por Edilson Oliveira, Jornalista,
Professor de Filosofia e Especialista em Gestão Escolar
A família de hoje em dia nem
sempre foi assim. Ao falarmos ou expressarmos a palavra família, logo nos
remota a algo de valor insubstituível, significa verdadeiramente uma das formas
mais importante dos pilares de convivência em sociedade, natureza e da vida. Representa
a base sólida para qualquer indivíduo que busca ser feliz e vencer obstáculos na
vida, tanto do ponto de vista profissional, como pessoal.
Nos dias atuais podemos encontrar
variados modelos de famílias, existem aquela mais tradicional, aquela moderna e
também aquela meio termo, o que diferenciará uma da outra é o fato de a
tradicional basear às ações e atitudes em conceitos disciplinares ou
norteadores de modo mais rígidos.
Na perspectiva da família moderna
ou meio termo, teremos a busca incessante do agora, enaltecendo-se de premissas
superficiais, não se importando com os verdadeiros conceitos de cultura
tradicional.
Para esse tipo de agrupamento
pouco importa poder levar à frente o que herdou de melhor de seus pais, avós ou
gerações passadas.
A maneira e o modo em que cada
ser se agrupa para constituir uma família, depende fundamentalmente dos víeis
éticos morais herdados de nossos antepassados. Já que a família do presente
depende muito das base familiar do passado e a família do futuro vai depender
do cultivo de boas gerações do presente.
Uma coisa é tida como certa, com
a globalização acompanhada dos avanços tecnológicos e atrelado ao surgimento da
internet e suas peripécias sociais, como por exemplo as redes sociais, ficou
mais difícil reunir-se em família, seja para confraternizar e dialogar sobre as
problemáticas do dia a dia.
Todos esses dilemas ocasionam de
maneira assombrosa e um tanto polêmica à desunião, individualismo e
consequentemente o aparecimento dos problemas de saúde do século XXI, advindos
desses fatores pós modernidade.
Em conformidade com alguns pesquisadores
e estudiosos da área é possível associar o isolamento cada vez mais exacerbado
dos indivíduos à forma negativa para o aumento desenfreado da chamada
depressão, responsável atualmente pelo aumento significativo dos suicídios nos
lares das famílias brasileiras e no mundo.
Na realidade, um indivíduo sem
laços familiares, estará fadado a viver sem direção certa e será provavelmente engolido
pela promiscuidade de uma civilização pontuada tão somente por situações
supérfluas, onde o imediatismo acompanhado do envaidecimento capitalista sempre
estará em primeiro lugar.
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